Alzheimer? Diagnosticar faz toda diferença!

Situação muito comum de se ver e ouvir: -“Mamãe anda tão esquecida e confusa! Será que isto é normal? Será depressão? Será Demência de Alzheimer? Como saber?”.

Realmente a dúvida deste familiar é também a de muitos profissionais de saúde, não familiarizados com o assunto de declínio de memória e alterações cognitivas.

Pode haver confusão entre as possibilidades citadas acima e então: como fazer um diagnóstico o mais preciso possível?

Com o aumento da população idosa, aumenta também o número de pessoas com alguma forma de Demência, chegando a 40% acima dos 80 anos, principalmente a Demência da Doença de Alzheimer que lidera em torno de 60% dos casos de todas elas, trazendo as nefastas consequências para o (a) paciente e sua família, alterando todo o modus vivendi deste núcleo familiar.

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Embora haja famílias unidas e participativas, com todos os filhos se envolvendo em cuidados para seu ente querido, presencio, muito comumente, toda a carga de trabalho e até financeira sobrar para  um cuidador, normalmente uma filha mais dedicada, na maioria das vezes, solteira, separada ou viúva que arca, muitas vezes sozinha com todas consequências desta árdua tarefa que é cuidar diortunamente de sua mãe ou de seu pai, pois muitos irmãos a abandonam quando vêem a gravidade do caso, se eximindo de qualquer responsabilidade presencial, de cuidados ou financeira, inclusive nem telefonando, com medo que se peça algo, como ficar alguns dias com seu pai ou mãe, para um merecido descanso desta irmã, trazendo com isto ansiedade, angústia, depressão e  casos de desespero para este cuidador.

Então o diagnóstico correto é muito importante, para que haja principalmente uma organização e preparo familiar para o que virá.

Sabemos que embora os exames de sangue e os de neuroimagem possam ajudar, o mais importante é o diagnóstico clínico, principalmente através de vários testes neuro–cognitivos, os quais estamos habilitados a fazê-los e que devem de sere feitos para o diagnóstico provável e possível de uma síndrome clínica demencial, afastando ou confirmando também a presença de um estado depressivo ou de ansiedade.

Estes testes consistem em uma bateria que leva algum tempo avaliando, principalmente, funções executivas, evocação imediata e tardia, fluência verbal, orientação, cálculo, percepção visual, nomeação e atenção que serão feitas com o paciente alem de entrevista com um informante ou familiar, sobre o seu comportamento e sua memória.

São testes muito importantes, além de toda a avaliação clínica, para chegar o mais próximo do diagnóstico desta doença e um possível tratamento, para tranquilidade de todos.

Dr. Luiz Antonio Sá

Comments

  1. Boa noite! Gostaria de saber se existe algum exame de imagem que possa ser feito para comprovar a existência da doença.

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